Para pensar sobre a relação do fruidor com a arte na nossa atualidade, proponho uma leitura de Piergiorgio Giacchè (pesquisador do Instituto de Etnologia e Antropologia Cultural da Universidade de Perugia, Itália). Sua perspectiva foi inicialmente pensada para o teatro, contudo, creio, é passível de ser estendida ao contexto da Arte como um todo. A vejo, também, como abertura para compreender a fruição para além da atribuição de significados, buscando nela a percepção de sentidos. A partir de Giacchè, podemos dizer que o fruidor de arte, nas diversas expressões, visuais, sonoras ou cênicas, precisaria satisfazer pelo menos duas funções: “deve receber um presente e deve desenvolver um trabalho” (GIACCHE, 1991, p.192). Sem o presente não há troca, sem o trabalho não há nem o equilíbrio nem a relação que a Arte propõe, de exploração de sentidos e de recriação de perspectivas de raciocínio e de ação sociocultural. :: LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA.
Mais de: Textos
Centro de Pesquisa e Memória do Teatro do Galpão Cine Horto
Rua Pitangui, 3613 - Bairro Horto - Belo Horizonte - MG
Tel: 31 3481.5580
portalprimeirosinal@gmail.com