A elaboração de uma metodologia própria para o ensinar o teatro, pode ser vista como o contexto de experimentação das perspectivas daquele que está no papel de ensinador, sejam elas sobre o que é a teatralidade e sobre como ela pode fazer diferença no desenvolvimento da sensibilidade dos ensinados. Ao mesmo tempo, será preciso pensar a elaboração de própria habilidade como ensinador, em ser parceiro dos outros participantes do processo de ensino e aprendizagem, de modo a que os processos vivenciados em conjunto possam contribuir para o aprendizado de cada um
e a ampliação da percepção teatral de todos. Neste modo de ver a metodologia, não importa tanto a faixa etária ou a circunstância material do encontro que visa ao ensino, mas, sim, o objetivo de cada um dos participantes na execução deste projeto. A reflexão aqui está voltada para o contexto da educação formal, e vai-se procurar somar os aspectos multifacetados e interagentes da Pedagogia e da Arte. Para caracterizar o ensinador, docente ou oficineiro, se pensa no professor-artista e no
diretor-pedagogo, por acreditar-se que o exercício criativo e artístico do ensinador é fundamental para o bom desenvolvimento de uma metodologia própria. No decorrer do texto serão apresentados alguns elementos básicos para o exercício desta composição, como forma de alimentar esta discussão, e também de estimular projetos experimentais na área.
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