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Cia. Sonho e Drama: 1978 a 2001

A Cia. Sonho e Drama Fulias Banana nasce em 1978, fundada pelos artistas Carlos Rocha, Luiz Maia, Hélio Zolini e Adyr D’Assumpção, sendo mais conhecida inicialmente pela segunda parte do seu nome. Neste período, além das produções dos espetáculos “A conquista do dia” e “A Boca das coisas”, o grupo se dedicou a pesquisas internas sobre o trabalho de atuação. Em 1981, já com nova formação, inicia uma carreira marcada pela adaptação de textos clássicos da literatura, como “O Processo” (1981) e “A Metamorfose” (1984) de Franz Kafka e “Grande Sertão: Veredas” (1985), a primeira montagem teatral da obra de Guimarães Rosa. Montou ainda, sob direção de Carlos Rocha, “Antígona” (1986) na versão de Brecht; e o infantil, que permaneceu 5 anos em cartaz, “Vida de Cachorro” (1988), texto inédito de Ivana Andrés.

Em 1990, o grupo passa por novas mudanças. Cida Falabella, Elisa Santana e Simone Ordones assumem a coordenação e a cultura mineira passa a ser a inspiração para o trabalho. Assim vieram as montagens de “A casa do Girassol vermelho” (1990), a partir do realismo mágico de Murilo Rubião; “Caminho da Roça” (1992) inspirado nos contadores de história do Vale do Jequitinhonha; “O Pastelão e a torta” (1995), desenvolvido sobre conhecido canovaccio; “Aníbal Machado, quatro, oito, sete” (1994), trazendo vida e obra do escritor Aníbal Machado e o clássico “A Bonequinha Preta” (1996), de Alaíde Lisboa, com adaptação de Sérgio Abritta.

A companhia sempre buscou uma identidade própria, construindo uma cena despojada, poética e de grande comunicação com o público, preferindo se apresentar em locais diversos e descentralizados. O trabalho se desenvolvia de forma coletiva, com participação ativa de todos os integrantes nas diversas etapas de criação e produção, fazendo do grupo um espaço de formação continuada, pelo qual passaram atores/criadores de grande relevância na cena mineira e nacional, como Paulo Lisboa, Rodolfo Vaz, Juliana Gontijo, Evandro Rogers, Chico Aníbal, Neuza Rocha, Rita Clemente, Helvécio Izabel, Jonas Miquéias, Ildeu Ferreira, Adelaide Cristina, Iara Brant, entre outros.

O coletivo se destacou também pela intensa articulação nas lutas por políticas públicas de cultura voltadas para o setor, sendo um dos fundadores do MTG, Movimento Teatro de Grupo de MG e integrando o Movimento Brasileiro de Teatro de Grupo.

Em 2001, estreia “O Sonho de uma Noite de Verão”, em parceria com a Cia. Acaso, já metamorfoseado em ZONA DE ARTE DA PERIFERIA – ZAP 18. Em 2002, com a inauguração do espaço na periferia de BH, iniciou nova jornada em busca das relações teatro x realidade e acolhendo tanto a comunidade como grupos artísticos de toda a cidade para compartilhar experiências artísticas e pedagógicas.

Cia. Sonho e Drama: 1978 a 2001

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