Teatro e Isolamento #14: Pequeno pulmonário estético-afetivo para tempos de estrangulamento

Quais palavras me habitam e te habitam nesta quarentena? Não consigo mais escrever textos longos, inteiros e coesos. Acabei anotando palavras em folhas soltas que se espalham dentro de livros que de vez em quando abro, feito marcadores de páginas. Palavras se tornaram iscas para se pescar “peixes-sensações-sentimentos”. Quando uma palavra acaba é como se o ar me faltasse. Como colocar outra no lugar? O que dizer agora? É preciso dizer ou se pode ficar em silêncio? Como dizer? Para quem falar? Quais sentidos ainda existem nas palavras? :: LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA

Por Clóvis Domingos
Artista, pesquisador cênico e professor de Teoria e História do Teatro. Pós- Doutorando em Artes Cênicas no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFOP. Crítico no site Horizonte da Cena (BH/MG), com participação em diversos festivais. Publica textos, artigos e ensaios sobre cena contemporânea em diversas revistas acadêmicas e artísticas. Membro da Seção Brasileira da AICT (Associação Internacional de Críticos Teatrais/ Paris - França). Suas áreas de interesse são: cena contemporânea, crítica e mediação, práticas cênicas liminares e escritas da margem. Contato: clovpalco@gmail.com