O Teatro Hierarquizado e as Relações de poder

Processos de criação de forma compartilhada em teatro, sejam eles coletivos ou colaborativos, ou outras denominações ou variações que possam existir, estão se tornando comum e se espalham pelo país, experimentadas em especial por coletivos estáveis de criação, sempre de forma horizontalizada, com a presença ou não da figura individualizada da direção, mas quando presente esta é flexível e aberta a contaminações dos outros envolvidos. Utilizamos como conceito, na tentativa de dar conta dessa enorme variedade de formatos e modelos, a expressão criação compartilhada, que remete a processos que tem como características principais: a ideia de compartilhamento do processo criativo; a formação estrutural dos coletivos de forma horizontalizada, independente da existência ou não das funções; e obras que são sempre abertas, processuais, complexas e polifônicas, formadas pela interação e vozes dos envolvidos. :: LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA

Por Jan Moura
Mestre em Estudos de Cultura Contemporânea. Possui graduação em Comunicação Social - Habilitação em Radialismo pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005), e Pós-Graduação em Gestão Cultural pelo SENAC (2010). Trabalha com pesquisa em teatro, investigando novas formas de apropriação do fazer artístico, em especial processos de criação coletivos/compartilhados. Membro da Companhia de Teatro Confraria dos Atores de Cuiabá-MT e do grupo de pesquisa Artes Hibridas: intersecções, contaminações e transversalidades – ECCO/UFMT. Contato: janmoura@gmail.com