O grupo Teatro Experimental foi fundado em 1956 no ambiente do recém-criado Teatro Universitário da UFMG, por importantes nomes da cena mineira, como Jota Dangelo e Mamélia Dornelles.
Da data de sua fundação até o ano de 1965, o TE pautou suas atividades em duas direções: o teatro infantil e a encenação de autores da chamada Vanguarda Européia, como Beckett, Arrabal, Ionesco e Ghelderode, sendo algumas das peças encenadas pela primeira vez no Brasil. Em 1966 o grupo adotou uma postura politicamente participativa, marcada pela encenação de textos mineiros como “O homem e seu grito” (1966), “OH!OH!OH! Minas Gerais!” (1967) e “Futebol, alegria do povo” (1969).
Muitos atores e técnicos foram formados no seio do grupo, cujo maior sucesso de público e crítica foi o espetáculo “OH!OH!OH! Minas Gerais!”, apresentado também no Rio de Janeiro, São Paulo e interior de Minas. Com a tentativa de encenação de “Numância” (1968), proibida pela censura em todo o país, o grupo teve que recomeçar. Após montagens como “Frei Caneca” e “A Cantora Careca” (1972), “O Interrogatório” e “A Casa de Bernarda Alba” (1973), o TE passa a denominar-se O Grupo e entra em uma nova fase de produção que dura de 1974 a 1989. A exposição aqui apresentada retrata as montagens do TE em sua primeira fase, de 1959 (Pluft, o Fantasminha) até 1985 (Antes de ir ao baile).
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