O lugar do feminismo no teatro contemporâneo ou o lugar do teatro contemporâneo no feminismo

Antes mais nada: Não vou pedir desculpas por meu pensamento por vezes contundido. Não vou pedir desculpas por minha escrita ‘travesty’. Pela minha plagicombinação antiacademicista, pelo meu ensaio pró bruxaria sem rigor conceitual. Minhas palavras não são só palavras soltas ao vento e a bandeira que eu ‘dô’ está clara, colorida carnavandalizada ou melitintante. Falo na língua de um simplório experiente que na verdade não passa de uma pollyana, pomba de Woodstock, histero histriônica que chora excessivamente. Não, meu corpo não é o mesmo. Mas minha boceta fala. Palavrinhas tenho mil. Invento mais, se for preciso. Reconsidero, aprendo, estudo, reflito.
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Por Marina Viana
Atriz, dramaturga e diretora teatral graduada no curso de Artes Cênicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com habilitações em Licenciatura e Bacharelado em Interpretação Teatral desde 2005. É integrante dos Grupos: Mayombe Grupo de Teatro, Teatro 171, Cia Primeira Campainha, e é colaboradora de vários outros coletivos da cidade de Belo Horizonte (MG). Coordena o espaço171, espaço de ocupação e compartilhamento artístico onde acontecem atividades culturais.