Pra começo de conversa, o título do espetáculo, “O grande circo ínfimo”, do Grupo Z de Teatro, já nos coloca algumas questões. Primeiro, desafia o suposto antagonismo entre o grande e o ínfimo e, depois, o circo como uma palavra-chave ou cartografia do ser que transita a circularidade como percurso da angústia. O circo é a ciranda, o mundo rodando, passando por nós, andando em círculos. O percurso do ir sem ter para onde ir e, tampouco, onde chegar porque faz uma reflexão da existência como
fenômeno que se dá num movimento de estar estando. Mas não se trata de uma angústia psicológica e, muito menos, do ressentimento. Diz respeito a um estágio de consciência onde o niilismo se dá como possibilidade da busca.
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