É a resistência de Gertrude Stein ao diálogo dramático que faz de suas peças textos precursores das escritas contemporâneas. Desde sua primeira obra para teatro, O que aconteceu, uma peça em cinco atos, Stein abandona as marcas do diálogo (travessões, rubricas distinguindo personagens, separação entre as réplicas), indicando, porém, no subtítulo irônico, a filiação do texto ao gênero dramático. Nas setenta peças que escreveu entre 1913 e 1946, ela usa esse tipo de paradoxo na denominação de seus textos, frustrando as expectativas do leitor, desconstruindo ou recusando cada um dos elementos estruturais do teatro: progressão de uma ação ficcional, separação em atos ou em cenas, existência de personagens definidos. :: LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA
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