Fenomenologia no processo de criação teatral

Desde Aristóteles, em sua Poética, muito se tem escrito e falado sobre o teatro, mas este é sempre visto como algo pronto e acabado, ou seja, um produto idealizado cujos movimentos e experiências redundam numa finalidade. É como se, depois dos gregos, Stanislavsky, Meyerhold, Piscator, Kantor, Brecht, Müller, Barba, Boal e tantos outros estivessem construindo uma diversidade de túneis e que num determinado momento,
como em algumas pirâmides, fossem todos acabar na mesma câmara. Obviamente, todos estes dramaturgos e teatrólogos nos deram grandes contribuições no processo “evolutivo” daquilo que hoje entendemos por teatro no ocidente. Mas resta-nos a questão: o que é o teatro?

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Por Wilson Coelho