Lembro-me de uma das primeiras aulas que tive na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), assim que ingressei no curso de Direção Teatral em 2006: uma de minhas professoras, falando sobre a especificidade da arte teatral, partiu do pressuposto da copresença (entre ator e espectador) e chegou num propósito um pouco mais insólito do que o simples compartilhar de uma obra artística. Perguntou ela: quer experiência mais anacrônica e, justamente por isso, quer experiência mais revolucionária que a do ato teatral, que reúne num mesmo espaço-tempo um dado
número de pessoas em torno de uma mesma questão? E depois ela afirmou: o teatro é puro terrorismo.
Mais de: Textos
Centro de Pesquisa e Memória do Teatro do Galpão Cine Horto
Rua Pitangui, 3613 - Bairro Horto - Belo Horizonte - MG
Tel: 31 3481.5580
portalprimeirosinal@gmail.com