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GERTRUDE STEIN (1874-1946)

É a resistência de Gertrude Stein ao diálogo dramático que faz de suas peças textos precursores das escritas contemporâneas. Desde sua primeira obra para teatro, O que aconteceu, uma peça em cinco atos, Stein abandona as marcas do diálogo (travessões, rubricas distinguindo personagens, separação entre as réplicas), indicando, porém, no subtítulo irônico, a filiação do texto ao gênero dramático. Nas setenta peças que escreveu entre 1913 e 1946, ela usa esse tipo de paradoxo na denominação de seus textos, frustrando as expectativas do leitor, desconstruindo ou recusando cada um dos elementos estruturais do teatro: progressão de uma ação ficcional, separação em atos ou em cenas, existência de personagens definidos. :: LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA

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Por Adélia Nicolete
Doutora em Pedagogia do Teatro pela ECA- USP (2013). Possui Graduação em Educação Artística e Biblioteconomia, e Especialização em Didática do Ensino Superior. É sócia-proprietária da Companhia das Artes, empresa que atua nas áreas criativa, educativa e de pesquisa. Como dramaturga, escreveu, encenou e publicou diversos textos, além de prestar consultoria a autores e grupos. Como pesquisadora e escritora, publicou artigos, biografias e uma coletânea de dramaturgia. No Magistério há mais de três décadas, já lecionou para todos os níveis. Desde 2010 conduz Ateliês de Escrita Criativa, Dramaturgia e Memórias, além de ser professora convidada na cadeira de Fundamentos do Teatro Contemporâneo em curso de pós-graduação em Teatro da FAINC, Santo André | adelianicolete@uol.com.br

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